O fruto

•October 19, 2010 • 1 Comment

O meu mundo era um mundo diferente dos outros numa certa peculiaridade, tudo parecia ser igual a qualquer outro lugar, mas por algum motivo nesse meu plano não existia uma cor, era um mundo cheio de amarelos, de verdes, de azuis, rosas e púrpuras, no entanto não existia vermelho

No início dos meus tempos eu morava em uma cidadezinha pequena, era daquelas bucólicas, nada muito parecido com o centro movimentado a qual eu era acostumado desde menor, mas eu ainda era uma criança. Cheguei de mansinho, não conhecia ninguém e os hábitos eram totalmente diferentes daqueles que eu convivia; minha casa era grande para nossa família, era branquinha da cor da neve com uma garagem espaçosa, possuía uma sala enorme e era maior do que todas as salas que eu já estive morando, eram três quartos grandes, dois banheiros, um jardim de inverno e uma área espaçosa ao fundo, onde havia mais um banheiro e um quarto, nossa casa tinha o chão de piso frio que juntamente com suas paredes gelo davam certo ar de gelidez, mas aquilo estava para mudar, nossa casa não conhecia a minha mãe, uma mulher devota as cores e as flores.

Eu já havia me ligado a terra, já era mais um morador da ilustre cidade do campo, fazia meus deveres, brincava na rua, saia à noite e me divertia na madrugada, fiz amigos, conheci meninas e descobri o doce sabor que a vida pode te oferecer.

Mas a minha história começa quando por um acidente eu resolvi plantar uma sementinha no meu quintal, apenas meu, ninguém sabia disso e eu também não queria que ninguém soubesse, pois todos têm os seus segredos e aquele era o meu precioso, com o tempo eu me comprometi com ela, fiz juras e mais juras e prometi a mim mesmo que iria ser o melhor cultivador possível.  Logo começou a crescer uma pequena árvore nesse meu lugarzinho secreto, onde só eu tinha acesso e apenas entraria quem eu quisesse, mas acontece que eu plantei sem saber o que era, vi que era uma arvorezinha, mas não sabia qual fruto que iria nascer ali.

O meu cuidado era enorme, e a cada dia me surpreendia com os cuidados aplicados aquele cantinho que eu visitava todos os dias, e com o tempo aquilo se tornou mais do que especial, se tornou algo indispensável, já fazia parte de mim. Nesse exato momento da minha vida descobri que não era um segredo apenas meu, e que todos têm o seu jardim secreto, que todos cultivam alguma coisa e muitos acabam por colher coisas boas e alguns não colhem nada, e para ser sincero esse jardim se assemelha ao amor, mas me desculpem, não conheço muito bem o amor para fazer qualquer comparação (apenas digo o que ouço as pessoas mais velhas comentarem com um tom de descoberta para mim).  No começo, como tudo, aquilo me parecia um dever e com o passar do tempo se tornou um hobby e ainda conseguiu se tornar um hábito, eu não conseguia deixar de cultivar o meu pezinho de sei lá o que, até que em um dia aquela pequena árvore já florida me deu um susto, me deixou de uma forma que eu jamais esperaria  ficar ao longo da minha longa, vasta e enorme juventude, no meio daquelas folhas brilhantes avistei no meio de alguns frutinhos laranjas uma bolinha de cor estranha, de tom vívido que posteriormente vim a apelidar de “vermelhinha”, este foi um daqueles momentos de descoberta que marcou minha vida, naquele dia eu apenas fiquei eufórico, mas hoje me recordo daquele dia como se fosse hoje e ainda consigo apreciar a importância que ele teve para mim. Aquela frutinha me parecia especial e a curti durante alguns meses a fio e logo não consegui mais me segurar e fui correndo avisar a todos sobre ela, mas no final descobri que existem coisas que acontecem estranhamente e sem uma razão.

Contei aos meus pais, eles acharam graça a primeira vista, pois não existia nada naquela cor que eu descrevia da melhor forma possível, após minha chateação constante eles começaram a achar que tinha algo errado comigo, eu poderia estar me drogando, tendo algum problema de ordem psíquica ou algo muito anormal. Não é que eles me levaram ao psicólogo? Não direi que foi ruim, aliás, foi ótimo, parecia que falar sobre aquela fruta me fazia bem de um certo modo, mas esse era apenas o meu lado e o Doutor logo começou a perceber que não era um problema mental, mas que talvez fosse verdade e usando de seus contatos montou uma equipe de pesquisa, ela era composta por médicos, engenheiros, cientistas e até astrônomos e eles tentaram desvendar aquele mistério da fruta que possuía a cor inexistente.

Foi nessa hora que percebi que a tinha deixado de lado, ou talvez ela teria fugido por medo de ser diferente para mim, e quando voltei ao meu jardim ela não estava lá, garanto a vocês que fiquei triste por um bom tempo, mas meus pais e a vida me ensinaram a não se deixar abater e sim a comemorar por ter vivenciado algo diferente da maioria; Os cientistas afirmaram de todos os jeitos que aquilo não existia, que tudo não passava de uma farsa e que jamais houve algo do tipo ali no meu jardim, claro que eu fiquei meio descrente de tudo aquilo, mas como contestar a conclusão de pessoas mais velhas e estudiosas?

Eu já não era mais novo, mas mantinha o meu hábito e continuava a cuidar do meu lugarzinho predileto e de época em época surgiam grandes frutas laranja que me deliciavam por dias que pareciam infinitos de tão prazerosas que eram, e teve uma dessas frutas, que maior que todas me viciou, e fez com que quase todos os dias eu celebrasse.

Mas como meu mundo é uma desordem e fora da realidade em um desses dias de visita a laranjinha em meio as folhas percebi algo de diferente e de alguma forma, de algum jeito que não tem explicação estava ali escondida a frutinha “vermelhinha” que tanto duvidaram existir no meu jardim, te confesso que naquele momento achei que estava louco, pois já haviam constatado e até eu mesmo havia desacreditado que ela um dia havia existido e por alguns segundos tudo não aparecia mais no meu campo de visão, era apenas aquela frutinha que parecia que fazia parte de mim já, a minha descoberta, o meu reencontro com o único.

Foi nesse dia que a cataloguei, preservei, e posso dizer que amei que eu revelei ao mundo e a todos aqueles que duvidavam de mim da existência daquilo que só eu acreditava existir, aquela cor diferente de todas que mais tarde veio a ser conhecida como vermelho.

Através dessa história que eu vivi apresentei um conceito novo a todos, que hoje é banal a vocês, e através da minha descoberta que hoje falam da paixão, falam do amor,  e automaticamente ligam à essa cor; e hoje no meu jardim existem de todas as cores, das misturas de todas com o vermelho, criando novas tonalidades, criando novas misturas e que ajudaram a semear nesse mundo de hoje todo esse carinho, por isso sou orgulhoso de dizer que ajudei senão ao menos para muitas pessoas, pelo menos a mim a apresentar o amor.

Love shake

•October 17, 2010 • Leave a Comment

When the damn dark time come

There’s no place for anyone

And soon everything goes away

Searching for a new style of play

 

But somehow the light appears

To them who anymore do not feel the fear

Making joke of your fool

Remembering you to break the rule

 

The smiley found you in place

A gorgeous happiness out of space

The big master bang ‘ace’

 

So there’s no mistake

Only true in form of flake

Teaching you the love shake

Espaço

•August 3, 2010 • Leave a Comment

É chegada a hora de espaçar o espaço,

passar no espaço o passo extendido;

Pois de entendido para o acho,

está o riacho para o escasso.

E como não vivo sem espaço,

e preciso que você aperte o passo,

me desfaço da insegurança, que diacho.

Pois do acho de nós surge o laço;

Que aperta o passo;

Passa o riacho;

Entende o acho;

E faz do nosso laço,

O melhor passo para achar nosso espaço.

Butterfly

•August 3, 2010 • Leave a Comment

It takes time until you listen the true voice of wisdom.
And sometimes you even knowing what is right you may fall in the country of memories.

That brings a lot of good things that you passed by and for one minute or second you can leave all the bad moments behind. What is worth for you? Patch the things up is in your mind?

Deceptions are destructive and makes we pass through difficult times. We learned how is good forgive someone and more!We feel better doing this kind of things.

But we must not fall into the same obstacles with the same person. Build your own way with your own experience but be gentle, be happy and let yourself fall in love again.

Feel that butterfly inside of you, feel the nervousness, and fall in love easily with the person whose just is holding your hand. Hard times can come and we only have now to live.So enjoy everything you can and try to not break any hearts too.

Love the friends, love the family, hold your girl strongly and never let her go as far as she can forget you. Feel the breeze, roll in the grass, laugh until dribbling.

This is my message for all of you that I love and I can love a day

Crônicas de um Marine

•March 27, 2010 • Leave a Comment

 

'...e em meio a neblina eu tragava aquele charuto...'

 

Tinha me arrumado como de costume, vestido meu uniforme após meu café da manhã com ovos, bacon e suco de laranja, depois acendi e traguei vagarosamente meu charuto, logo vesti minha boina militar e comecei a observar calmamente à fumaça no ar, eu estava indo para o quartel absorto em meus pensamentos, em como eu havia chegado ao exército e até onde isso me levaria, ainda mais por estar em meio a uma guerra que parecia não haver fim e muito menos um lado vencedor.

Adentrei pelas portas de vidro em direção ao aparelho identificador de retinas e voz, e como era meu hábito, falava alto e forte ‘Rock and Roll’, e de praxe dava aquela sorriso vencedor, ao caminhar entre os corredores sentia uma pressão, um ar um pouco mais pesado e uma movimentação fora do comum, acendi outro charuto e fui direto a minha sala, as cadeiras estofadas, a mesa polida, um quadro de minha primeira turma, um ambiente tão familiar que me confortava mais que minha própria casa, onde havia passado aniversários, festas comemorativas, e na grande maioria das vezes a trabalho, porém alguma nostalgia dentro de mim imperava, e me deixava ansioso sem saber o por que.

O calor estava a ponto de ser insuportável mesmo com os ventiladores ligados, mas por sorte ainda havia uma coca no frigobar que abri e tomei em um grande gole até que uma batida na porta me tirou de dentro dos meus pensamentos.

– Tenente! O general te aguarda em sua sala! – disse o jovem cadete de forma esbaforida.

– Sem problemas, estou a caminho. Respondi enquanto acendia mais um de meus inseparáveis amigos. Vício esse que adquiri há cinco anos durante minha primeira jornada na guerra, quando era apenas um alferes de patente baixa. Tinha sido convocado a uma missão auxiliar de interceptação junto com o tenente-general e mais alguns outros soldados. Nossa missão era permanecer em vigília no ponto médio entre as forças inimigas e uma de nossas bases, já que um ataque aos nossos suprimentos era questão apenas de tempo. Já estávamos com nossas devidas armaduras e capacetes além de munidos de metralhadoras e lança-chamas, e devido à urgência da missão não houve tempo de trazer médicas juntos, éramos num total de oito e nos escondíamos atrás de uma passarela onde o fluxo era usualmente intenso.

 Cárter o nosso tenente já era experiente e havia comandado outras missões bem sucedidas anteriormente, apesar de seus 34 anos ele já tinha uma aparência mais velha e tinha como característica principal, nunca largar seu charuto. A ordem recebida era de se manter escondidos a espera do inimigo, e por hipótese alguma dar sinal de nossa presença. Era noite e horas a fio se passaram sem nenhum tipo de movimentação, e claro eu estava nervoso por ser minha primeira missão importante, e ainda mais com um tenente ao lado, sem contar obviamente o medo daquelas criaturas sanguinárias que eu ainda não havia encontrado cara a cara.

O frio rangia em nossas armaduras, o vento parecia deturpar a visão e a ansiedade não era inimiga, tão pouco amiga, por sorte as chuvas não tinham surgido ainda, e o charuto do Carter não apagava, cheguei a pensar que nem embaixo d’água aquilo cessaria, e naquele exato momento em que admirava tal pensamento, ele repentinamente jogou seu precioso charuto no chão, pisou para apagar o que restava dele, fechou seu capacete e disse ‘ Garotas, agora é a hora do Rock!’.

 Em meus vinte e dois anos nunca havia sentido tanto nervosismo quanto naquele momento, fechei meu capacete também e apertava fortemente minha arma, olhando rapidamente de um lado para o outro procurando por algo. Nosso tenente passou a ordem naquele instante; ‘ Não fiquem aglomerados, fiquem em linha para facilitar nossa defesa e assim o ataque, e de forma alguma saiam de linha até que eu diga o contrário, entendido garotas?’ – Sim senhor! – respondemos eufóricos pela nossa primeira batalha. Uma sombra foi vista entre a neblina, vindo em nossa direção, logo entramos em linha de combate com o comando de nosso destemido chefe, que sorria diabolicamente enquanto acendia mais um de seus charutos.

Aquela sombra vinha na forma de um cachorro enorme, cor vermelha e com garras gigantes, suas patas e pernas pareciam ter as quantidades certas de músculos para atacar incessantemente, enquanto que seu corpo parecia ter se adaptado para levar danos sem muitas conseqüências, porém ele era apenas um contra oito de nós; ela vinha cada vez mais veloz e já havia notado nossa presença, porém a distância ainda era grande para que algum tiro pudesse acertá-lo. Nossa formação continuava impecável e estávamos nos sentindo superiores por ter que cuidar de apenas um alienígena pequeno com um grupo tão proporcionalmente maior por mais terrível que sua aparência fosse; ele já estava chegando, correndo em direção a um de nós, quando demos início aos tiros, e foi sanguinário, eu atirava com gosto, com tesão, metralhando incansavelmente aquela criatura, vendo seu sangue jorrar, enquanto em delírio eu gargalhava com toda aquela situação, tinha sido a missão mais fácil de minha carreira militar até agora, e ainda por cima ganharia pontos para a próxima patente, ‘ aaaaaaaaaah’ eu não parava e muito menos meus companheiros, até que aquela coisa se espatifou em uma poça de seu próprio sangue. Aliviamos-nos, havíamos matado um dos invasores e nos cumprimentávamos, quando Carter gritou para que voltássemos às posições; nossos sorrisos desaparecem quando avistamos duas criaturas maiores aproximando-se rapidamente de nós pelo nosso flanco, pareciam aranhas cheias de espinhos e negras como a noite, não havíamos percebido-as tanto pela camuflagem, quanto pela distração do alienígena morto, mas não houve tempo. Antes de conseguir entrar em formação novamente elas cavaram em direção a terra, e nesse exato momento Cárter apertou sua descarga de adrenalina junto com a minha, já que eu estava ao seu lado, àquela sensação de poder supremo adentrou em mim, eu me sentia mais poderoso, rápido e raivoso. Comecei a atirar freneticamente enquanto gritava de raiva, prazer e medo ao mesmo tempo, quando espinhos vindos do chão nos pegaram desprevenidos, três de nossos soldados que estavam juntos foram acertados pelos dois ao mesmo tempo e os destruíram em pedaços, sangue e mais sangue, corríamos tentando cercá-los, sem nos agruparmos, para dificultar a ação de seus golpes, mais uma saraivada de tiros contra eles, e mais uma corrida em círculos, quando outro ataque veio e acertou mais dois de nossos companheiros que também mutilados morreram na hora, o pavor era enorme, o medo já me consumia por dentro, eles ainda estavam vivos e éramos apenas três, mas Cárter continuava fumando, gritando e atirando, isso me motivou a continuar a correr e permanecer atirando, meu jubilo mostrou-se maior quando acertei vários tiros em seguida dentro do buraco e fiz sangue jogar daquela merda, matando um daqueles filhos da puta que nos chacinavam, parecia haver uma possibilidade de vitória, e sem querer no meio do descontrole, da euforia, perdi o foco e nós três nos vimos perto um dos outros, mas já era tarde, estava vindo mais um ataque, e meus dois colegas continuaram a disparar sem parar contra aquela coisa, não consegui pensar muito, empurrei Cárter que estava mais próximo de mim, e o ataque pegou em cheio meu outro companheiro, matando-o e ainda por cima ferindo a perna de meu comandante, agora era só eu e aquele monstro, continuei atirando, Cárter também, mesmo do chão ele tentava acertar dentro do buraco, mas sem muito êxito. O medo estava tomando conta totalmente de mim e comecei a pensar em fugir, e neste exato momento injetei mais adrenalina dentro de mim, gritava grotescamente, as sensações não cabiam mais dentro de mim, e o pavor tinha se tornado prazer, fui de encontro ao buraco e atirei sem parar, sangue se encontrava na minha armadura, e enquanto eu gritava para aquela bosta morrer, eu arrancava seus membros e com tiros certeiros e poderosos até que o matei.

Após matá-los, corri até Cárter que sorria e fumava, com uma das pernas sangrando, ele sobreviveria com certeza, e naquela onda de vitória ele me ofereceu um trago, o qual aceitei, e em meio a neblina eu tragava aquele charuto saboreando uma vitória parcial, meu primeiro charuto enquanto aguardava os reforços que nos levariam de volta para casa.

 

Continua…

Diário de um nerd

•December 19, 2009 • 3 Comments

A vontade de escrever chegou e dominou, mas por algum motivo não consigo mais por no papel, seguindo o ritmo do violão e dos batuques na mesa, se transportando para outro lugar, onde posso voar, da onde não quererei mais fugir, sentindo o que sempre senti, e nas nuvens onde ninguém pode me alcançar estarei me preparando para partir, deixando tudo aonde deveria estar, tudo no seu exato lugar, colidindo assim a sensação e a sensatez, com o desejo e a rapidez.

E com os neurônios descarregando eletricamente as informações de um para o outro o metabolismo te afeta, te faz parecer um super-herói, e te faz realizar feitos além da sua imaginação, sendo bons e ruins, e se mesmo com o bat-cinto do Batman, todos os poderes do Super Homem, o anel do Lanterna verde, e a Teia do Aranha não me surpreendem como você, talvez um Super-Bobo eu devo ser.

No natal tudo se transforma, tudo se renova, energia cativante, época que você ama a todos. E eu não podia ser diferente, pois cada um no seu estilo me conquista de um jeito.

 Estar com eles e elas é estar diferente, é estar subitamente contente, com uma piscada sinalizo o zap, com uma mexida de ombro um três, no truco grito seis, e enquanto isso a zuera está armada, a cerveja está gelada, e o carvão do nargz dando uma queimada. E enquanto tudo está perfeito, quando se pensa que melhor não tem jeito, tudo te surpreende, e de um momento consciente e centrado, você passa a estar com calafrio, com o peito disparado e se sentindo novamente… Apaixonado.

Nos momentos de luta que você se supera e digivolve, acreditando sempre no coração das cartas, seu Ki aumente ao nível extremo, onde não existe mais missão impossível, level 100% inatingível ou chefão invencível. Nessa caçada Pokémon o que vale não é colecionar, e no final ter todos, mas ser o melhor que você pode ser para ter o mais especial junto de você.

E para que outra pessoa mais um Super-Herói eu queria ser?

Dote

•November 24, 2009 • 2 Comments

ahOHAOH

Perguntei pra Ka, ela me disse e eu tentei, acho que fui por outro caminho, mas no final cheguei onde queria chegar ;*

 

Desperte o ponto, a partir de agora você é indecifrável

Mas sempre seguindo o ritmo inabalável

Ande pra lá, chore pra cá e faz tudo sem pensar

Do jeito mais do que legal que da para zoar

 

Coisas pequenas são para pessoas pequenas

Desordene tudo e faça coisas obscenas

Amor na rua, filho da puta em todas quartas

Desobedeça, lembre-se!Você que dá as cartas

 

Ganhe e queira só ganhar, sabendo que vai perder

Sorria de mentira, feche a cara de malandragem

Aproveite o momento e faça sacanagem

Esquentando tudo e a todos porque esse é você

 

Abandonando o medo e adotando a inconseqüência

Caia na tentação, não faça resistência

Não brigue, não guarde mágoa, exploda

E se não gostarem, que se foda

 

Amigo é o melhor que há

Por isso não o vá abandonar

Tenha sempre o seu parceiro

E nunca caia no cativeiro

 

Deixe que o mel escorra

E o melhor caminho percorra

Amo a você, amo a mim

E tudo dará certo enfim

 

Terminando sempre na indagação

Aguardo a resposta da minha canção

Será que tudo é sempre em vão?

 

E aquele ponto que você despertou?

Se você ver o caminho completo;

Não saberá  como fez e chegou

Mas acertará que foi o mais certo

A volta

•November 24, 2009 • 1 Comment

Faz tempo que não escrevo, faz tempo que não rimo, muito menos penso no que dizer e até mesmo com preguiça de pensar.  Então não notem a falta de qualidade na falta do que escrever em um momento que era apenas isso o que eu queria fazer.

 

Vento refrescante em um dia ensolarado e cheio de calor

O dia da cor, na pele de quem só quer sentir o sabor

O sabor do seu calor em dia de chuva e frio

O mesmo vento que agora te faz sentir arrepio

 

Preto e branco sempre seguindo o mistério

Desenhado pela noite que eu espero

Cheio de vontade, daquelas de apertar

Raro de ser ver, difícil de enxergar

 

Deixado naquele mundo sem cor

Onde nada atrai, onde tudo é igual

E que deixou de ser fora do normal

 

Para partir pro que eu amo

Onde a cor é vívida e tem o sabor

Do teu calor que peço e chamo

De beijo predador

O balão

•August 5, 2009 • 3 Comments

A maioria de nós quando era menor tinha esse indescritível sentimento por balões, assim que víamos algum logo queríamos pelo menos um deles para brincar, se divertir ou furar.

Era algo mágico, aquele objeto tão leve com aquela cordinha charmosa e que podia voar, não importava muito quanto tempo teríamos ele mas amarraríamos a cordinha em nosso braço para que ele não escapasse, sabiamos que hora ou outra ele iria voar pra longe, que o esqueceríamos ou que sem querer o furaria mas nada disso importava naquele momento, aquele espaço curto de tempo onde ele nos completava, esse sentimento de estar completo mesmo sabendo que daqui pouco tempo não teremos mais aquela companhia então em alguns aspectos posso comparar os nossos balõezinhos de infância com os romances de hoje.Por isso parafraseio alguém que não sei dizendo que amigos e amores são como balões, se os deixarmos escaparem nunca mais voltarão, e seguindo esse ritmo apresento uma de minhas favoritas.

Nesse dia triste me sinto bem sozinho,

porque logo hoje foi faltar meu balãozinho?

Acho que namorando as nuvens ele deve estar;

E no meu passeio ele não veio flutuar.

Oh! Onde ele está? Estou me preocupando.

Será que novamente o verei voando?

Será que perto de casa ele irei avistar,

sacudindo e bailando pelo ar?

Agora pode ser que ele esteja murcho ou só o pó.

Será que aquele meu cordãozinho desfez o nó?

Oh! Onde está o meu amigo/amor inflado?

Espero mais uma vez o ver flutuando ao meu lado.

Chess Set

•August 1, 2009 • 1 Comment

É mais fácil imaginar que você sabe aonde está pisando, que você não tem perigo de se enganar pois ou você está no preto ou está no branco, um do lado do outro nessas 64 casas idênticas que não serão de forma alguma traiçoeiras. É mais fácil pensar que cada peça tem o seu movimento, lógico que cada uma tem sua habilidade especial e suas debilidades porém você as sabe de cor, você não será surpreendido por uma rainha com movimentos de cavalo e assim por diante, você sabe o que cada um faz e aonde pode chegar. É mais fácil de ver que nesse mundo você pode ser quem você quiser sem ser julgado, você pode ser agressivo, estratégico, técnico e habilidoso mas dependerá única e exclusivamente de você e que apesar das infinitas combinações você ainda tem o controle e domina todas as atitudes. Você pode ser romântico ou modernista sem se preocupar com nada a não ser com o seu próprio jogo, é mágico os sacrifícios que podem surgir no meio dele mas no entanto sempre calculados e com um objetivo claro em mente, e mais inacreditável é ser você a mente pensante que organiza e monta de acordo com o seu desejo.

É uma vida paralela, uma vida que dura pouco, mas nessa outra realidade não há ninguém que possa te desanimar. Por isso que digo, além de evoluir sua capacidade mental e matemática e te proporcionar momentos únicos é um modo de aprendizagem, então por favor…Joguem xadrez